Por Cynthia Marsola
Você já sentiu que, por mais que expresse sua mensagem, ela não é compreendida como gostaria?
A comunicação é uma das ferramentas mais impactantes na sociedade, em nossas relações, em nossa mente e em nossos estados emocionais. Ela influencia quem somos e, naturalmente, reflete não apenas em nossa personalidade, mas também em nosso estado de consciência — afetando nosso campo energético e o das outras pessoas.
A Psicologia nos ajuda a entender por que nos comunicamos da maneira como fazemos, qual mensagem realmente queremos transmitir e como podemos aprimorar essa conexão para nos expressarmos com mais clareza e sermos melhor compreendidos.
Transformar nossa comunicação envolve reconhecer falhas, modificar padrões familiares enraizados, equilibrar conflitos internos, aprender a silenciar e reconfigurar a forma como ouvimos os ruídos ao nosso redor. Isso só é possível quando iniciamos o “diálogo interno”, ou seja, quando paramos para nos comunicar conosco.
Nesse processo de despertar, surge uma nova consciência sobre quem somos e, com isso, a fala autêntica — uma comunicação mais compassiva, que transmite:
- uma expressão honesta;
- responsabilidade pelas próprias palavras;
- empatia na comunicação, sem agressividade.
Quanto mais consciente você se torna em relação aos seus sentimentos e emoções na forma como conduz sua fala, mais coerente passa a ser entre o que diz e o que realmente faz.
Portanto, compreende-se que uma comunicação mais saudável, segundo Thich Nhat Hanh, inclui duas chaves essenciais:
- Escuta profunda: tem o poder de nos ajudar a criar um momento de alegria e felicidade, além de auxiliar no enfrentamento de emoções dolorosas;
- Fala amorosa ou correta: nutre tanto quem fala quanto quem ouve. Suas palavras podem inspirar confiança e abertura na outra pessoa.
Resumo da ópera: para que a comunicação gere mais bem-estar, alguns princípios devem ser considerados:
- Autenticidade e vulnerabilidade: uma fala sincera fortalece a conexão nas relações;
- Tom e linguagem positiva: incentiva novas consciências e melhora o diálogo;
- Escuta ativa, sem interrupções: propicia mais interesse e reduz julgamentos.
Que bons desafios o inspirem a fazer diferente!
Março de 2025.