Há alguns anos, venho me dedicando a ampliar dados na minha árvore genealógica e para a minha surpresa consegui chegar nos tataravôs. E com isso, ampliando cada vez mais a minha consciência e assim, afinando certas peculiaridades com os alimentos, com os condimentos, com o como me expresso, o porque falar gesticulando com as mãos, preferências por certas músicas ao invés de outras e porque não até a personalidade, dons e talentos?

Eis que, a mãe da minha avó paterna era de origem Espanhola. A mãe do meu avô paterno era Austríaca (lembrança recente 05/2024) e o seu pai Italiano. Do lado da minha mãe, o meu tataravô era Português (uma surpresa – porque minha mãe não recordava nenhuma história à respeito, mas a sua prima acabou contribuindo com esse grande dado 05/2024).

Nasci e fui criada em São Paulo. Provocadora nata e motivada por desafios amo ouvir histórias, os seus significados e o como fazem a diferença transformando a vida das pessoas.

Em minha educação estudei em escolas Estaduais, Municipais e Religiosas (Padres e Freiras) o que me permitiu estar em vários níveis sociais, culturais e religiosos. Tive presente desde cedo duas Tradições Espirituais como modos de ver a Deus diferentes: a Católica e a Espírita Kardecista, mas o amor e o respeito pelas diferenças sempre eram conversados pelos meus pais. Mais tarde nasce a curiosidade em entender a espiritualidade e estudar as outras tradições.

Gosto de caminhar contemplando a natureza, meditar desenhando mandalas, viajar e experimentar sabores novos, jogar tênis, cozinhar refletindo nas especiarias, ler biografias e resumindo cuidar de mim.

Sobre a Psicologia? Ela entrou na minha vida por volta dos 17/18 anos, durante minha formação no magistério.

Como gostava e queria entender na prática o que os livros diziam, iniciei minha terapia e continuo até hoje. Tive alguns privilégios no meu processo terapêutico, de conhecer vivenciando algumas abordagens entre elas: Psicanálise, Analítica, Psicossíntese, Sistêmica, Transpessoal e Integral e assim ter como argumentar os ‘por quês’ disso ou daquilo.

A propósito um parênteses, sempre gostei de experimentar
em mim enquanto cliente, para depois indicar aos que me procuram. É assim, que iniciam minhas andanças na trajetória profissional – primeiro sendo gentil, acolhendo, transformando e curando as minhas dores, para depois – acolher e ressignificar a dor do outro.

Cá estou eu, naturalmente buscando outras possibilidades de fazer a diferença e, com isso, integrar os desejos da alma com a do ego (o que particularmente é muito difícil, já que a nossa sociedade pede uma coisa e nossa alma deseja outra). Mesmo assim, coloco-me a serviço da espiritualidade e dos seres humanos para auxiliar na realização de uma cultura de paz.

Um abraço,
Cynthia Marsola
A minha paz é a sua paz.